quarta-feira, 13 de julho de 2011

Texto de oficinando no Blog do David Coimbra, Parabéns Mário!!!

Por Mário Gayer do Amaral

Falta de Educação

Ontem, no meio de minhas pesquisas habituais, resolvi ler meus e-mails no computador e notei algo interessante em um daqueles que meu pai sempre envia pra mim.
Nele descrevia diversas situações do dia-a-dia e as reações educativas em 1959 e em 2011.
Me chamou atenção as mudanças profundas com relação a educação daqueles tempos pra cá e o exemplo que me fez ficar de queixo caído foi aquele em que o menino José caiu no chão enquanto brincava e chorava muito de dor e a professora Maria ajudou-o a se levantar e logo o consolou, dizendo que a dor logo passaria.
Em 1959, o garoto sorria pra sua professora e seguia brincando normalmente enquanto que em 2011 o garoto passaria cinco anos em tratamento psicológico, os seus pais processariam a escola e a professora por negligência, ganhando uma polpuda indenização dos dois processos e a professora renunciaria a docência, cairia em depressão profunda e se mataria.
No final do e-mail, havia uma boa pergunta: Em que determinado momento daqueles tempos nós nos tornamos tão “bostas” em relação a educação de nossas crianças?
É difícil dizer se houve um determinado momento em que a educação tornou-se tão ineficiente como agora. Creio que essa ineficiência educativa nos dias de hoje vem de uma conjunção de vários fatores como a falta de hierarquia dos alunos em relação aos professores, o medo destes de desagradar certos pais abonados, o surgimento das “babás eletrônicas” chamadas Philco, LG e Sony que são eficientes em seu trabalho e o mais grave de todos estes que é a impunidade dos atos dos filhos.
Ou, em outras palavras, “pode fazer tudo, meu filho, que não acontece nada”.
Pode fazer tudo sim, menos tolerar o próximo e honrar pai, mãe e professor.
Meus pais sempre me dizem que se tu não impor o devido respeito, as pessoas passam por cima de ti feito Panzers. E estavam absolutamente certos.
Devido a essa falta de educação, o nosso país tem hoje pais omissos, filhos despóticos e professores a beira de um ataque de nervos.
Por todos esses motivos, chego á seguinte conclusão de que a minha tia Josi é uma heroína.
Afinal de contas, não é nada fácil ser professora.

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