segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Mário Gayer e David Coimbra

Mulheres

Por Mário Gayer do Amaral
Publicado no Blog do Coimbra


O universo delas é belo e imprevisível e de alguma forma conheço bem. Afinal, fiquei nove meses dentro de uma.
Encontrei em todas as fases da minha vida até agora, diversas moças, senhoras e senhoritas de todas as idades, raças, credos, gostos e sentimentos e confesso que isto é mais complicado do que imaginei sendo que esta complexidade vem desde os tempos remotos em que os rapazes iam em linha reta e se perdiam e as raparigas, por sua vez, iam em diversas direções e se encontravam.
Durante meus estudos, tanto no primário quanto na faculdade, alguns alfarrábios diziam que a história foi feita pelo “sexo forte” e que o “sexo frágil” era incapaz de fazer qualquer coisa sem a ajuda do macho e ainda que seu “pecado original” desencaminhava os ditos virtuosos.
Que mentira absurda. Se fosse assim tão fácil quanto falam, porque então estudamos o comportamento feminino para tentar entendê-las e conquistá-las em jantares nos restaurantes e em encontros românticos nas praças?
É que, cá pra nós, quem manda de fato são elas e, mesmo sendo forçadas a ficar nas sombras por muito tempo, se destacam brilhantemente em várias áreas dominadas pelo sexo masculino e seguem conquistando seu espaço na sociedade com muita sabedoria, sensibilidade e competência.
Por exemplo, na própria oficina literária que faço parte, já são maioria.
No entanto, existem aquelas que são ainda forçadas a serem meros objetos dos homens em alguns lugares do planeta, perdendo sua própria identidade e liberdade.
Apesar de todo o mistério que as cercam, creio eu que é inconcebível visualizar um lugar sem charme feminino.
Atire a primeira rosa aquele que nunca se apaixonou por uma mulher.
Nunca devemos subestimar sua força. São os olhos e ouvidos de um mundo que é insensível aos seus apelos.
O que seria dessa crônica sem garotas? Nada alem de meras palavras vazias.
Por isso que digo com todas as letras.
Mulheres, o poder é de vocês.

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